Como funcionam os Relés de Estado Sólido (ART651)
Os dispositivos eletromecânicos encontrados nos equipamentos eletrônicas estão cada vez mais sendo substituídos por equivalentes de estado sólido. Este é o caso dos relés de estado sólido (SSR - Solid State relays) que cada vez mais substituem os equivalentes eletromecãnicos (EMR - Electro-Mechanical Relays). Veja neste artigo como funcionam estes dispositivos e as suas principais vantagens. Neste artigo revisado em 2012 temos uma abordagem importante do assunto que pode ser complementada pela leitura do livro Relés- Funcionamento e Aplicações do mesmo autor deste artigo.
Os relés eletromecânicos (EMR) combinam uma parte elétrica como um sistema mecânico de acionamento. Neles, conforme mostra a figura 1, uma bobina, ao ser energizada atrai uma armadura que movimenta um conjunto de contactos que são responsáveis pela ação do dispositivo num circuito elétrico.
Além do tamanho, estes componentes têm por desvantagem a presença de partes mecânicas móveis que se desgastam, produzem ruído ao operar e além disso os contactos que estão sujeitos a diversos problemas como, por exemplo, o repique e a produção de ruídos de natureza elétrica. Num relé de estado sólido o que temos é um circuito de acionamento formado por um acoplador óptico, o qual ao ser energizado faz com que um FET de potência conduza intensamente a corrente, conforme diagrama de blocos mostrado na figura 2.
Na prática, o emissor e o receptor são montados num invólucro muito pequeno, havendo uma separação entre eles e eventualmente um material que aumente o isolamento. Nas figuras abaixo temos algumas técnicas utilizadas para a disposição dos elementos de um SSR.
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